domingo, 17 de agosto de 2008

Paixão colorada : tempos de angústias

Um impulso me leva,
dia após dia,
a acreditar na vitória.
Tola e caprichosa teimosia
a minha.

Movida pelo otimismo
sigo meu caminho
aceitando a possibilidade do erro.
Tempestade de emoções.
A vida.

Branco, paz. Calma?
Vermelho, calor. Recomeço?
O Gigante em busca de sua alma.
Idas e vindas marcadas pelo alto preço.
Jogo de interesses.

Ainda assim...

Um impulso me leva,
já com o coração na mão
a continuar acreditando na vitória.
Tola e caprichosa ilusão
a minha.

Ai de mim...


Escrito por Olga Albuquerque

Paixão colorada : primeiro e eterno tempo

És glorioso como diz teu hino
não apenas pelas vitórias
mas, também,
pelos tropeços que passaste em tua história!

Escrito por Olga Albuquerque

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Simplesmente palavras

O comum é
todos se acomodarem
já cansados das lutas.
O comum é
arrastarem o peso da inconformidade
subjugados pela apatia
dos que se fecham diante dos gritos
cheios de humanidade esquecida.

O incomum é
todos se unirem
ainda com energia para lutar.
O incomum é
sentirem a leveza da consciência coletiva
abastecidos pela magia da força
dos que se rebelam diante do silêncio.


Escrito por Olga Albuquerque

terça-feira, 8 de julho de 2008

Em busca da harmonia

Sim.
Todos somos eternos,
quando
procuramos dar sentido à vida.

Sim.
Todos acreditamos num mundo melhor,
quando
voltamos nosso olhar para o próximo.

Sim.
Todos temos opções,
quando
percebemos que muitas mãos se estendem para nós.


Escrito por Olga Albuquerque

sábado, 15 de março de 2008

Ao meu filho Guilherme

A mágica se faz!
Finalmente
o grande dia
ansiosamente esperado!

Nascer

Um mundo renovado
de esperança!

O primeiro choro
o primeiro sorriso
os primeiros passos
as primeiras palavras...

Crescer

Tudo passa tão rápido...

Uma nova fase
construída
constituída.

E
novamente
a mágica se faz!

Um mundo a conquistar
de prazeres
de afazeres.

Estás pronto!
observe-o com perspicácia
encare-o com alegria
(des)cubra-o com calma
permaneça inteiro
de corpo e alma.


Escrito por Olga Albuquerque

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Se...

Se a relva tornasse leve nossos passos
Se o vento carregasse nossas angústias
Se a chuva lavasse nossa alma
Se o sol aquecesse nossa esperança


Talvez fôssemos fortes o bastante
Talvez conseguíssemos lutar
Talvez arrebentássemos as correntes
Talvez nos fizéssemos ouvir.


Escrito por Olga Albuquerque